quarta-feira, 2 de abril de 2014

Entre devaneios...

Entre devaneios eu vi fadas,mas nem todas as fadas eram como eu imaginava...


E ela já não suportava mais. Tudo já havia sido consumido. Ela era nada. Haviam lhe sugado tudo, haviam lhe destruído. Seu corpo intacto, sua alma dilacerada. Era muito mais do que ela podia suportar. Dentro dela, as forças para lutar já tinham secado, como solo árido do sertão em período de seca. Mas dela nenhuma flor, por mais espinhosa que fosse, seria capaz de nascer. 
Era tudo tão pesado... seus sonhos de infância a muito tempo já tinham sido esmagados... pela vida, pelas pessoas, pela miséria, a inveja, o egoísmo, a avareza mundana. Mas ela ainda não entendia como o mundo podia ser tão sóbrio e a vida tão leviana.
Ela ainda tinha olhos de menina e talvez por isso tenha sucumbido ao nada... sob o céu estrelado, indo de encontro ao paraíso, que de outra maneira, jamais seria encontrado.