Resenha: A garota que eu quero

  Quando comecei a fazer a resenha desse livro não tinha uma opinião completamente formada sobre o mesmo, tinha lido o com rapidez e facilidade o que me fez concluir que gostava do dele, mas ao falar sobre ele percebi que não.

  Ele conta a história do filho mais novo de uma família humilde, sendo que esta família é formada por um pai, uma mãe, uma filha e três filhos, cada qual com sua peculiaridade: a do irmão mais novo é ser um perdedor.

  Toda história se passa ao redor desse fato e do fato que, esse perdedor, quer  conquistar a ex-namorada de seu irmão mais velho, que era o "pegador". Só isso.

  Ao mesmo tempo que o livro é bem escrito ele não é. O jeito que Markus Zusak escreve é muito bom, mas parece que, quanto a narração propriamente dita, ele meio que se perde, deixando de narrar fatos que seriam relevantes na vida do personagem fazendo com que tudo gire em torno - apenas-  do fado do garoto ser um perdedor e por isso nunca conseguiria a garota que ele quer.

  O livro me despertou algo que não sei direito o que é, mas pensando bem, acho que foi incomodo: o Zusak poderia ter feito bem mais da história, sem falar do toque de machismo embutido nela.

  Foi um livro que queria muito ler e no final, não foi tudo que eu esperava (não chegou nem perto). 

Autor: Markus Zusak

Tradutora: Vera Ribeiro
Numero de paginas: 174
Editora: Intríseca